Setores da Feira


AGRICULTURA FAMILIAR - A Agricultura Familiar produz em 85% dos estabelecimentos rurais do País, detendo apenas 30% da área agrícola, mas produz cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros. Ao todo, são aproximadamente 4,1 milhões de famílias agricultoras, pescadoras, extrativistas, ribeirinhas, integrantes de comunidades quilombolas e indígenas produzindo e respondendo por 77% das ocupações produtivas e empregos no campo.
Esses dados justificam os crescentes investimentos do Governo Federal nesse setor, conforme pode ser verificado no Plano Safra 2009/2010 que disponibiliza R$ 15 bilhões em políticas como seguro agrícola, garantia de preço, assistência técnica, comercialização, agroindústria e desenvolvimento territorial.
Esta é uma grande oportunidade para trilhar novos caminhos, com produção de alimentos de qualidade, uso de biomassa, políticas de distribuição de renda, geração de trabalho e combate à pobreza rural.
Assim, as ações do Ministério do Desenvolvimento Agrário são orientados para a construção de um modelo de desenvolvimento rural sustentável, capaz de fazer do campo um espaço de paz, produção e justiça social a todos os brasileiros que nele optaram por viver.


REFORMA AGRÁRIA - A reforma agrária é uma política pública do Governo Federal com o objetivo de criar oportunidades de emprego e renda no campo de forma sustentável. Pela democratização do acesso à terra, busca atender aos princípios de cidadania e justiça social, tendo sempre como meta a segurança alimentar, a qualidade de vida das famílias assentadas e o aumento da oferta de alimentos de qualidade para as cidades.
Para alcançar a missão de realizar a reforma agrária, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), após o assentamento definitivo das famílias, desenvolve uma série de programas e ações que proporcionam aos beneficiários todas as condições para a permanência no campo, garantindo o seu desenvolvimento econômico e social, com a preservação dos recursos naturais renováveis.
Em Santa Catarina, o Incra implantou e desenvolve 141 projetos de assentamento, ampliando a oferta de emprego e renda para 5.627 famílias.
O Incra efetua ainda a regularização de territórios quilombolas, corrigindo injustiças históricas, e desenvolve um amplo programa de licenciamento ambiental e de educação ambiental em todos os Projetos de Assentamento implantados. Essas são apenas algumas das ações realizadas pelo Incra.

ECONOMIA SOLIDÁRIA - Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar ninguém, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. É uma prática regida pelos valores de autogestão, democracia, cooperação, solidariedade, respeito à natureza, promoção da dignidade e valorização do trabalho humano, tendo em vista um projeto de desenvolvimento sustentável global e coletivo.
Existem milhares de empreendimentos em todo o país, produzindo, vendendo, comprando solidariamente, gerando trabalho e renda. Em Santa Catarina existe o Fórum Catarinense de Economia Solidária, principal espaço de discussão, debate e proposição de políticas públicas no estado. Existem ainda os Fóruns das regiões de Florianópolis, Vale do Itajaí, Planalto Norte e Meio Oeste, Norte Catarinense, da Região Serrana, do Oeste e do Extremo Oeste.

ENERGIAS RENOVÁVEIS - Na área de Energias Renováveis serão apresentadas soluções tecnológicas e possibilidades de implantação de equipamentos em residências e estabelecimentos comerciais. O Brasil tem a matriz energética mais limpa do mundo sendo que 46% da energia necessária ao desenvolvimento advêm de fontes renováveis. No restante do mundo, esse número é de apenas 13%. Essa situação coloca o Brasil em uma posição especial para o futuro das novas gerações, permitindo combinar o crescimento econômico, com proteção ambiental e o desenvolvimento social.

PESCA E AQUICULTURA - A mudança de Secretaria para Ministério da Pesca e Aqüicultura consolidou avanços importantes para toda a cadeia produtiva de pesca e aquicultura brasileiras. Agora, o país possui a nova Lei da Pesca e o Ministério tem mais autonomia, mais poder de decisão e mais recursos para investir em projetos e convênios que já trazem resultados animadores.
Atualmente, o produtor participa, recebe cursos para desenvolver a profissão, usa produtos específicos para fazer a feira ficar melhor e mais convidativa ao cliente, cria peixes em cativeiro nas águas públicas, de represas e reservatórios, ganha fábricas de gelo e caminhões frigoríficos para conservar o pescado.
A produção atual é de um milhão de toneladas de pescado por ano, mas vai crescer. O consumo de peixes dentro e fora do país será atendido. As águas são abundantes, o clima é favorável e as espécies são nobres. Diretrizes foram criadas para estimular toda a cadeia produtiva da pesca e aquicultura e a prioridade é a inclusão social, a sustentabilidade da produção e o combate ao falso pescador. Os desafios são ousados, por isso o plano Mais Pesca e Aquicultura pode gerar 5milhões de empregos até 2011, aumentar o consumo, a renda e a formalização dos pescadores.